Existem muitos deuses e deusas na mitologia grega e alguns têm um papel mais proeminente do que outros. Tânatos é a personificação da morte e desempenhou um papel menor em algumas das histórias. A palavra grega para morte é Thánatos, que é uma referência direta ao deus.
A morte e a vida após a morte eram temas importantes na
mitologia grega e, portanto, não é nenhuma surpresa que um deus poderoso,
Hades, recebeu o domínio sobre o submundo e a própria vida após a morte.
Havia muitos outros deuses e deusas gregos associados à vida
após a morte, e até a própria morte foi personificada na forma de Tânatos, o
deus grego da morte.
Aqui estão mais informações sobre ele:
Sobre Tânatos, o Deus da Morte
Tânatos ou Tânato era filho de Nyx, a deusa da noite. Nyx não nasceu
na Terra, mas em Gaia. Ela foi criada perto do início dos tempos e sua casa
ficava no submundo de Hades. Nyx era conhecida por sua figura sombria, que
parecia a personificação perfeita da noite. O irmão gêmeo de Tânatos era
Hypnos, o deus do sono. As cavernas em que viviam eram cercadas por papoulas e
outras plantas que induziam o sono.
Hypnos era um deus gentil e calmo que ajudava mortais
necessitados. Tânatos era considerado o oposto, impiedoso e odiado por mortais
e deuses, embora ele fosse o deus da morte não violenta. Ele aparecia para os
humanos e os carregava para o submundo quando seu tempo de vida tivesse
expirado.
Existem diferentes versões da paternidade de Tânatos. Alguma
literatura diz que ele não tem pai, ao invés disso, ele era uma peça quebrada
do espírito de sua mãe Nyx. Outras histórias dizem que o pai de Tânatos era Érebo,
o deus das trevas. Outros irmãos de Tânatos incluem: Oizus, a deusa do
sofrimento; Moros, o espírito personificado da desgraça iminente; Geras, o deus
da velhice; e Éris, a deusa da discórdia.
A Aparência de Tânatos em Mitos e Literatura
Tânatos desempenhou um papel em dois mitos gregos. Em um
mito, Tânatos foi enviado para trazer Alceste de volta ao submundo. Uma batalha
entre Tânatos e Hércules se seguiu e Tânatos foi expulso. O segundo mito
envolvia Sísifo, que era um criminoso. Zeus disse a Tânatos para acorrentar
Sísifo no submundo porque ele precisava morrer. Em vez disso, Sísifo conseguiu
acorrentar Tânatos, protegendo os mortais da morte.
Na arte, Tânatos apareceu como uma criança dormindo nos
braços de Nyx. Ele também é retratado na juventude carregando uma borboleta,
que pode simbolizar a alma ou a vida. Às vezes ele é um jovem carregando
papoulas, que são hipnóticas e com muita exposição podem levar à morte. Ele
também é retratado carregando uma tocha, que é a representação de uma vida
extinta. Tânatos costuma aparecer na arte junto com seu irmão gêmeo Hypnos.
Uma obra de arte mostra Tânatos e Hypnos em Euphronios
Krater, uma tigela de terracota da Grécia antiga usada para misturar água e
vinho, enquanto carregam Sarpedão de volta para seu enterro.
Sigmund Freud disse que os humanos têm um instinto de vida e
uma pulsão de morte. Ele chamou o instinto de vida de "Eros". A
pulsão de morte foi rotulada como “Tânatos”, mas não por Freud. Essa pulsão de
morte, ou instinto de Tânatos, leva os humanos a participarem de atos
autodestrutivos que podem acabar levando à morte. Acredita-se que a agressão e
a busca por emoções provêm do instinto de Tânatos.
Tânatos pode não ter desempenhado um papel importante na
mitologia grega, mas sua influência ainda é vista hoje.