Quando a região se povoava no trabalho da terra, vieram também os semeadores da Fé, pregando e sofrendo ao lado dos homens pecadores.
Um frade ali missionou, ensinando orações e espalhando exemplos de esperança.
Era moço, forte, soldado da milícia que vencia o mundo, batalhando por Jesus Cristo.
Na aldeia, não mais acampamento indígena e ainda não Vila del Rei, freiras divulgavam a ciência do esforço e do sacrifício, silenciosa e contínua como o correr de um rio na solidão.
Aqueles que se deram a Deus, só a Ele pertencerão eternamente. O amor divino é absoluto e completo. Nada restará para a esmola a outros amores.
Frade e Freira, servo e esposa de Cristo, amaram-se, tendo os sinais visíveis do juramento a um outro amor, inviolável e severo.
Foram amando e padecendo, abafando no coração a chama alta do desejo fremente, invasora, sonora de paixão.
As razões iam desaparecendo na marcha alucinante de um amor tão vivo e maravilhoso como a terra virgem que o acolhia.
De furto, orando, chorando, penando, encontravam-se para um olhar mais demorado e uma recordação mais cruel e deliciosa.
Nas margens do Itapemirim andavam as duas sombras negras, juntas, numa procissão de martírio, resistindo às tentações da floresta, do silêncio e da vontade envolvedora.
Se foram ou não um do outro, num milagre humano de esquecimento, não recorda a memória popular.
Apenas, uma vez, não voltaram às suas casas. Faltou um frade nas matinas e houve um lugar vago entre as freiras.
Às margens do Itapemirim, claro e rápido, sobre fundamentos de granito, ergueu-se o casal, num diálogo que atravessa os séculos, ouvido pelas tempestades e compreendido pelos passarinhos.
É o grupo do Frade e a Freira...
Transformou-os Deus em duas estátuas de pedra-, reconhecíveis, identificáveis, perfeitas.
Não os separou nem os uniu num abraço perpétuo à face dos homens.
Deixou-os próximos e distanciados, nas atitudes de meditação e de reza, de sonho e de resignação, frente a frente, imagem da imóvel fidelidade, da obstinação amorosa, esperando o infinito.
E assim, eternamente, ficarão...
Um frade ali missionou, ensinando orações e espalhando exemplos de esperança.
Era moço, forte, soldado da milícia que vencia o mundo, batalhando por Jesus Cristo.
Na aldeia, não mais acampamento indígena e ainda não Vila del Rei, freiras divulgavam a ciência do esforço e do sacrifício, silenciosa e contínua como o correr de um rio na solidão.
Aqueles que se deram a Deus, só a Ele pertencerão eternamente. O amor divino é absoluto e completo. Nada restará para a esmola a outros amores.
Frade e Freira, servo e esposa de Cristo, amaram-se, tendo os sinais visíveis do juramento a um outro amor, inviolável e severo.
Foram amando e padecendo, abafando no coração a chama alta do desejo fremente, invasora, sonora de paixão.
As razões iam desaparecendo na marcha alucinante de um amor tão vivo e maravilhoso como a terra virgem que o acolhia.
De furto, orando, chorando, penando, encontravam-se para um olhar mais demorado e uma recordação mais cruel e deliciosa.
Nas margens do Itapemirim andavam as duas sombras negras, juntas, numa procissão de martírio, resistindo às tentações da floresta, do silêncio e da vontade envolvedora.
Se foram ou não um do outro, num milagre humano de esquecimento, não recorda a memória popular.
Apenas, uma vez, não voltaram às suas casas. Faltou um frade nas matinas e houve um lugar vago entre as freiras.
Às margens do Itapemirim, claro e rápido, sobre fundamentos de granito, ergueu-se o casal, num diálogo que atravessa os séculos, ouvido pelas tempestades e compreendido pelos passarinhos.
É o grupo do Frade e a Freira...
Transformou-os Deus em duas estátuas de pedra-, reconhecíveis, identificáveis, perfeitas.
Não os separou nem os uniu num abraço perpétuo à face dos homens.
Deixou-os próximos e distanciados, nas atitudes de meditação e de reza, de sonho e de resignação, frente a frente, imagem da imóvel fidelidade, da obstinação amorosa, esperando o infinito.
E assim, eternamente, ficarão...
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Mitos e Lendas