Apesar disso, tornou-se quase impossível dissociar a imagem de um e de outro, de tal forma que, na mentalidade popular, os dois personagens tornaram-se sósias.
Na versão brasileira, porém, o Zumbi é mais “elétrico” e gosta de dar susto nas pessoas, enquanto o morto-vivo dos filmes, mesmo quando está empenhado em estraçalhar e matar, o faz mergulhado num estado de apatia catatônica.
Zumbi acabou tornando-se emblema, também, do maior herói negro da nossa nacionalidade, o guerreiro Zumbi dos Palmares, que nada tinha de apático.
Diz a nossa crendice – e este é um traço realmente original do nosso Zumbi – que, quanto mais perto a vítima está dele, mais ele cresce em estatura, inclinando-se para diante de uma forma sinistra.
Graças à origem africana do termo – nzumbi, “fantasma” –, o Zumbi é normalmente visto como um homem negro, mas nada impede que possamos ver passeando pelas nossas matas e cidades versões étnicas mais claras do ser amedrontador.
A fama do Zumbi é mais consistente nos estados da Bahia, do Rio, de Minas e de Sergipe.
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